«A vida só tem sentido para aquele que, penetrando num universo espiritual que é o mesmo para todos, descobre em si o lugar de sua existência própria e a marca de seu destino pessoal. Aí está a presença total na qual todos os seres comungam. Vemos que são as coisas mais comuns que são as mais belas, como o ar, o céu, a luz, e a vida. […]
Porém, há uma existência feia e comum que começa justamente a partir do momento em que o indivíduo se separa dessa comunhão sempre disponível e que, para distinguir-se de todos os outros, ele se fecha em seus próprios limites e só deixa aparecer do lado de fora os instintos do corpo e os movimentos do egoísmo.»