Sociobiografia

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Como se forma uma obra filosófica? E como a trajetória social de um autor influencia sua escrita e sua relação com o campo intelectual e político? Neste livro de entrevistas com o historiador Geoffroy Huard, Didier Eribon reconstitui as principais etapas de sua carreira e obra: seus estudos e leitura apaixonada de Hegel, Marx, Sartre, Beauvoir, Genet; sua estreia profissional como crítico literário; seus encontros decisivos com Michel Foucault e Pierre Bourdieu, entre outros. Ele retoma os principais temas explorados em suas obras desde o final da década de 1980, da reflexão sobre a subjetivação das minorias à velhice, passando pela crítica à psicanálise, a questão de classe, a noção de desertor… Ao longo das páginas, tece-se um retrato de uma das obras mais singulares do nosso tempo, que permite, reinscrevendo-a nos debates em que se desenvolveu, apreender seus princípios e problemáticas fundamentais. Como compreender a articulação da vida de um indivíduo com o contexto social e cultural que a molda? Este livro propõe uma nova maneira de responder a essa pergunta clássica, a fim de ir além dos limites da autobiografia e da autoanálise: a sociobiografia.

Didier Eribon
Didier Eribon, filósofo e sociólogo francês, é atualmente professor da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Amiens, já tendo lecionado na Universidade de Berkeley (Estados Unidos). Recebeu em 2008 o Brudner Prize, concedido todos os anos pela Universidade de Yale. Dele, a Âyiné publicou Retorno a Reims (2020) e A sociedade como veredito (2022).

Peso

200g

Dimensões

13 x 2 x 20 cm

Tradutora

Luzmara Curcino

Páginas

336

Ano

2025

Projeto gráfico

Marco Zürcher CCRZ

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