O tratado do rebelde

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O Rebelde é o indivíduo o homem concreto que age no na caso concrreto. Para saber o que é justo, ele não precisa nem de teorias nem de leis rabiscadas por juristas partidários. O Rebelde desce nos mananciais da moral cujas águas ainda não se dispersaram pelos canais das instituições. Aqui as coisas são mais simples, caso nele ainda sobreviva o não falseado. Vimos a grande experiência da floresta no encontro com o próprio eu, o cerne inviolável, a substância de que se nutrem as manifestações seculares e individuais. Esse encontro, que influencia fortemente a cura e a eliminação do medo, pertence ao mais elevado plano moral. Ele conduz àquela camada latente a todo o social e comum.  Ele leva ao homem que está na base do individual e do qual as individualizações provêm. Nessa zona não há apenas sentimento de comunidade. Aqui há identidade.

Nos primeiros anos do pós-guerra, enquanto ia se delineando aquela integração planetária em nome da técnica — hoje visível a todos —, Ernst Jünger elaborou este texto, publicado em 1951, hoje mais afiado do que nunca. A figura do Rebelde jüngeriano corresponde à do anarca, do indivíduo acuado por uma ordem que exige, acima de tudo, um controle minucioso — ordem à qual ele escapa ao escolher «ir para a floresta«, isto é, ao se dissociar, de uma vez por todas, da sociedade. O Rebelde jüngeriano sente que já não pertence a nada e «cruza com as próprias forças o meridiano zero«. Toda a herança do niilismo, do radicalismo romântico e da fúria antimoderna se concentra nessa figura, aqui observada como se girasse um cristal. Lido hoje, este texto revela uma impressionante clarividência — quase como uma luva de desafio lançada em nome de uma liberdade preciosa: «a liberdade de dizer não«.

Peso 399 g
Dimensões 14 × 2 × 20 cm
Tradutor

Vinicius Marques Patorelli

Páginas

150

Ano

2025

Projeto gráfico

Catherine Barluet

Categoria:
Atualizando…
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