A Felicidade dos Antigos, novo videocurso de Ilaria Gaspari, é um itinerário temático na companhia dos mestres do pensamento antigo para indagarmos, afinal, o que significa ser feliz.
Este curso é uma viagem. Tem início em um lugar distante, a Grécia, e em um tempo remoto, quase esquecido, quando a filosofia, que ainda não sabia que se chamava assim, começava a dar os primeiros passos no mundo. Este curso é a história de homens extraordinários. Dos seus pensamentos e de suas vidas, unidos e entrelaçados em um laço indissolúvel. Encontraremos Tales de Mileto e Anaximandro, os primeiros «físicos». Conheceremos Heráclito, o «obscuro». Cruzaremos com Platão e Aristóteles, os grandes clássicos. Veremos Sócrates, cuja morte marcará para sempre a história da filosofia. Passaremos por Epicuro, que em seu «jardim» defendia a busca do prazer, e veremos os estoicos, cuja dureza não podia ser abalada por nenhuma paixão. Mas tem também Tellos, o «ateniense», um homem simples e sóbrio, que Sólon surpreendentemente havia definido «o homem mais feliz do mundo». Esse curso é, assim, uma busca. Por meio de um intenso diálogo com os textos e as palavras fundamentais da filosofia antiga, Ilaria Gaspari caminha nos rastros de uma antiga pergunta, a mais urgente e talvez importante: afinal de contas, o que é a felicidade? De fato, se nós modernos somos propensos a associar a felicidade a um momento transitório, leve, talvez a um período da nossa vida vivida sob o signo da despreocupação, para os antigos não era assim. A ideia deles de felicidade era mais profunda, matizada, harmonizava o lado sombrio e luminoso, os anjos e os demônios. E é mergulhando naquele passado distante, nos fazendo acompanhar pelos antigos mestres, que talvez seja possível, hoje, olhar a questão de uma outra perspectiva, antiga e nova ao mesmo tempo. Para nos perguntarmos, com eles: o que significa, realmente, ser feliz?
Assista a uma amostra da Aula 1, «A vocação filosófica»:
Número de aulas | 6 aulas e mais 3 vídeos com conteúdos extras. |
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Duração total | 1:40:00 |
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Aula 1 | A vocação filisófica | Quando na antiga Grécia a filosofia se distancia do mito e inicia sua própria aventura, acontece algo inaudito. O mundo não é mais como antes. Perspectivas inimagináveis se abrem. Uma única vocação une os primeiros filósofos: a busca da verdade. |
Aula 2 | Amor pelo saber | Filosofia significa literalmente «amor pelo saber». No «Simpósio» de Platão, a busca pelo conhecimento adquire as feições de um verdadeiro e próprio desejo erótico. Existe uma lacuna congênita, no homem, que deseja incessantemente ser preenchida. Inutilmente. O caminho da filosofia, de fato, nunca termina. |
Aula 3 | O Arché | Onde tem origem o mundo? Onde terminam os seres e as coisas no momento em que desaparecem? Que força governa o universo, de que maneira? São essas as questões fundamentais que guiam a busca dos primeiros filósofos para além dos confins do mito. |
Aula 4 | As escolas filosóficas | Colocar a si mesmo infinitas questões sobre o mundo, viver junto. Debater sobre as mais abstratas questões metafísicas mas, também, se perguntar o que significa se comportar como um homem sábio. Foi nessa dupla tensão que, na Grécia antiga, se desenvolveram numerosas escolas filosóficas. Cada uma delas com uma própria identidade, todas diferentes entre si. E, mesmo assim, unidas por um horizonte comum: viver a busca filosófica como um verdadeiro e próprio exercício espiritual. |
Extra Aula 4 | Ilaria Gaspari lê um trecho da «Carta a Meneceu» de Epicuro. |
Aula 5 | A morte de Sócrates | Nos «Diálogos» de Platão um personagem se destaca sobremaneira: Sócrates. Sempre no centro do debate, Sócrates dialoga com as mais variadas pessoas sobre as mais diferentes questões. A sua figura encarna perfeitamente a atitude dialógica da filosofia platônica. A sua morte, narrada na «Apologia de Sócrates», é o evento traumático e, ao mesmo tempo, fundante da filosofia. |
Extra Aula 5 | Ilaria Gaspari lê um trecho «O nascimento da tragédia» de Friedrich Nietzsche. |
Aula 6 | A felicidade dos antigos | A felicidade dos antigos, a felicidade dos modernos. Duas maneiras diametralmente opostas de se entender a questão. Se hoje associamos a felicidade a um momento transitório e leve, talvez a um momento de nossa vida vivido sob o signo da leveza, para os antigos, as coisas eram bem diferentes. A ideia que eles tinham de felicidade era mais profunda, multifacetada, considerava tanto o lado sombrio como o lado luminoso. Para os antigos, a felicidade era uma questão dionisíaca… |
Extra Aula 6 | Ilaria Gaspari lê um trecho do seu livro «Lições de Felicidade». |