«A palavra deus é ambivalente. Ela tem um lado adret e um lado sombrio. Uma face sul e uma face norte.
Quando Nietzsche anuncia: ‘Deus está morto’, ele se refere ao deus pessoal, bom, ciumento ou misericordioso, a quem o crente reza em igrejas, mesquitas e sinagogas. Esta é a face sul.
Ele não diz nada sobre a face norte. Ela é abrupta, suave, vertiginosa, sem rede, sem contornos, sem profundidade, noturna.
É isso que vemos emergir no horizonte hoje. Este poderia ser o significado ainda oculto da nossa modernidade.»
— Hervé Clerc
Com uma abordagem e estilo únicos, Hervé Clerc nos convida a uma jornada ascendente em direção a uma realidade inefável e oculta, que pouco tem a ver com o «Deus» que habitualmente negamos ou confessamos. Certos mitos, contos ou lendas sempre nos forneceram pistas que ele nos ajuda a decifrar.